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Planos de saúde tem aumentos abusivos e falha no cumprimento de contratos
Os planos de saúde no Brasil têm causado transtornos aos seus usuários, principalmente no que diz respeito a reembolsos. De acordo com um levantamento realizado pelo Procon Carioca, 32% das queixas registradas estão relacionadas a esse tipo de problema. Em 2024, a autarquia anotou cerca de 3.524 reclamações na capital fluminense, um aumento alarmante de mais de 100% em comparação a 2023, que teve apenas 1.700 queixas.
Segundo o Procon, é crucial manter as reclamações registradas em dia para garantir a segurança do consumidor na hora de buscar a cobertura necessária para exames ou tratamentos. Em caso de problemas, o consumidor deve notificar a empresa, que precisa apresentar uma solução de forma rápida.
Especialistas também informam que o setor de saúde suplementar enfrenta uma realidade complicada, com registros nacionais de mais de 272,7 mil reclamações este ano. Caso os problemas não sejam resolvidos, os consumidores são orientados a recorrer à justiça, já que as operadoras frequentemente falham em cumprir o acordado.
Outro ponto de preocupação é o aumento de preços dos planos para 2025, que foi estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 6,91%. No entanto, algumas operadoras têm aplicado reajustes que chegam a até 23%, desrespeitando o que foi acordado e aumentando a insatisfação entre os beneficiários.
A ANS lembra que as operadoras têm até cinco dias úteis para solucionar problemas relacionados a autorizações e rescisões. A violação desses direitos pode comprometer a continuidade do atendimento ao consumidor, afetando diretamente seu direito à saúde e à dignidade.
Em meio a tantas dificuldades, é fundamental que os consumidores estejam cientes de seus direitos e exijam um atendimento digno. As autoridades também precisam intensificar a fiscalização e garantir que as operadoras cumpram as normas estabelecidas, promovendo um ambiente mais justo para todos que dependem dos serviços de saúde suplementar.
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