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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa nesta terça-feira (4) o processo que pode levar à cassação da concessão da Enel São Paulo, responsável por atender cerca de 8 milhões de pessoas na capital e região metropolitana.
A distribuidora é investigada por falhas graves no atendimento e demora na recomposição de energia após temporais, descumprindo planos de contingência firmados com a Aneel e a Arsesp. Mesmo com o contrato vigente até 2028, a Enel pediu renovação antecipada, mas enfrenta resistência do Ministério Público Federal e da Prefeitura de São Paulo.
Desde que assumiu a antiga Eletropaulo, em 2018, a empresa vem acumulando reclamações por queda na qualidade do serviço, redução de funcionários e falta de investimentos.
E a Light? Pior ainda.
Se a Enel corre risco de cassação, a Light já ultrapassou todos os limites. No Rio de Janeiro, a concessionária coleciona reclamações por apagões, tarifas abusivas e descaso com os consumidores, deixando bairros inteiros dias sem energia e sem respostas.
Enquanto a Aneel cobra responsabilidade da Enel, a Light continua prestando um serviço precário e caro, que já deveria ter resultado em cassação imediata da concessão por falta de cumprimento contratual
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